Saturday, July 31, 2010

A Guerra de MABUS

MABUS
Olá, pessoal.
Quem acompanha os meus blogues de respostas a ataques pessoais (com postagens em inglês seguida da tradução) já está à par da chamada "Guerra de MABUS". Mas por que "Guerra de MABUS"?
Bem, desde 2008, quando resolvi abrir a minha história e me apresentar verdadeiramente, eu tenho me esforçado por colocar no espaço público todos os aspectos místicos e transcendentes daquilo que vivi na década de 1980. Entre as coisas mais estranhas, está a interpretação de profecias ancestrais que supostamente previram um momento de grande impacto na religião católica. Entre essas profecias, as Quadras de Nostradamus, cujos elementos simbólicos referentes à minha pessoa me aterrorizaram por duas décadas, são as mais populares.

A Quadra mais impressionante, sem dúvida, é número 62, da Centúria II:
Mabus vai morrer em breve e virá
A terrível destruição de pessoas e animais,
De repente, a vingança será revelada,
Centenas, as mãos, a sede e a fome, quando o cometa passará.

Nostradamus escreveu isso provavelmente em 1555. Como eu morri em 1564, imediatamente concluí que MABUS só poderia ser eu mesmo: Michael Angelus BonarotUS
Contudo, o impacto dessa Quadra misturado à visão da minha própria morte naquele dia em 1983, quando abordei a Mônica e lhe disse o nome "Vittoria Colonna"(Veja essa passagem no meu documentário - Parte 2- 1983 - Versão Resumida - Ícaro, Contemplação & Sonho), sempre me trazia a ideia de que quando me revelasse à sociedade eu me tornaria "MABUS", e logo seria morto. Esse era o meu medo em 2008 quando produzi os DVDs contando a minha história e me apresentei na internet como o próprio Michelangelo.
Neste ano de 2010, Nostradamus voltou a ocupar a mídia e fiquei boquiaberto com as interpretações que fazem desta Quadra 62. Uma das interpretações sugere que MABUS iniciaria uma guerra (evidentemente, no Oriente Médio, contra Israel e etc). Mas eu mesmo já havia decidido a atrair todo tipo de ataque contra mim com o intuito de divulgação e explicação da minha história. Tarefa esta que, de fato, está sendo uma guerra, mas espiritual.
Referências à minha pessoa em profecias de Nostradamus são inúmeras, mas só queria esclarecer que não estou afirmando que sou o tal MABUS. Eu simplesmente estou usando o conceito de sincronicidade para pegar carona em fluxos de informação na Web que sejam compatíveis com os meus interesses. Ou seja, estou usando a palavra MABUS para direcionar as máquinas virtuais de buscas para o meu conteúdo, cujo público alvo certamente será o mesmo.

Friday, July 16, 2010

Um poema do livro

Doom - Destino
Trecho do livro:
Essas imagens foram tão poderosas em 1986 que imediatamente criei uma poesia para nunca mais esquecer esse sonho. A poesia se chama “Lembrança do Amanhã” e foi escrita em junho de 1986:
Vocês sabem quem sou eu?
Alguém que numa época viveu / Pela arte estarreceu / Todo aquele que afortunadamente / A ela conheceu
Vocês sabem quem sou eu?
Alguém que a brisa do Arno envolveu / Por gélidas manhãs do frio europeu / No pesado casaco / Nostalgicamente / Se aqueceu
Vocês sabem mesmo quem sou eu?
Alguém que por cinzéis e pincéis escreveu / O plástico poema que muitas almas embebeu / Mas pouquíssimas / Infelizmente / De fato entendeu…
Mas, sério, vocês sabem quem sou eu?
Aquele louco / Que, sozinho, com lúcidas imagens teceu / O inconquistável canto que a inteira capela envolveu / Repleto de exato significado que / Laboriosamente / Na sombra permaneceu
Um dia, espero, vocês saberão quem sou eu!
E lembrarão que por aqui novamente nasceu / Aquele estranho menino que tudo esquecia / Que apenas por sua tempestuosa arte vivia / Sobre a lâmina da alucinada tensão / Que a completa solidão afia
Um dia, mas um dia mesmo, vocês saberão quem sou eu!
E recordarão aquela perturbada criatura / Que ainda assim sorria / Mas um calafrio nervoso a todos sempre trazia / Quando uma linha no branco papel descobria / Sinuosos corpos de melódica anatomia / Que o mundo negava e a mente esquecia / E aquilo de que todos duvidavam e ninguém acreditaria / Debaixo de seus olhos acontecia!
Aquela sombria presença que por Roma e Florença vivia
Ali mesmo! Naquele prédio! Perto do velho viaduto! É lá que residia!